Salve, galera!
(Antes de mais nada, saiba que isso vem caindo em algumas provas de concursos públicos. Portanto, leia com atenção!)
Sugiro que você leia as sábias palavras de Platão e Fiorin: “Com muita frequência um texto retoma passagens de outro. Quando um texto de caráter científico cita outros textos, isto é feito de maneira explícita. O texto citado vem entre aspas e em nota indica-se o autor e o livro donde se extraiu a citação. Num texto literário, a citação de outros textos é implícita, ou seja, um poeta ou romancista não indica o autor e a obra donde retira as passagens citadas, pois pressupõe que o leitor compartilhe com ele um mesmo conjunto de informações a respeito de obras que compõem um determinado universo cultural. Os dados a respeito dos textos literários, mitológicos, históricos são necessários, muitas vezes, para a compreensão global de um texto”.
Em suma, a intertextualidade trata da relação de identidade e semelhança entre dois textos, em que um cita o outro com referência implícita ou explícita. Um texto B faz menção, de algum modo, a um texto A.
Vou apresentar a você três frases famosas, atribuídas a Jesus Cristo, a Karl Marx e a Carlos Drummond de Andrade:
1) Quem nunca cometeu pecado atire a primeira pedra.
2) A religião é o ópio do povo.
3) E agora, José?!
Se modificarmos essas frases, visando a algum propósito comunicativo, praticaremos a tal INTERTEXTUALIDADE. Por exemplo:
1) Quem nunca fez um “gato” em casa atire a primeira pedra.
2) A apatia é o ópio do nosso povo.
3) E agora, Lula?!
Percebeu que essas três últimas frases fazem alusão às três primeiras frases? Isso é INTERTEXTUALIDADE.
Aprendeu ou quer que eu desenhe? (Brincadeirinha…)
😉