Há alguns meses, recebi um e-mail de uma aluna desesperada, que estava estudando há um bom tempo e sempre batia na trave. Falei a ela que, quando a gente quer realmente algo, a gente precisa fazer por merecer. Seco assim.
Na época, depois de ter enviado a resposta, fiquei meio bolado comigo mesmo, pois, além de a resposta ter sido curta, foi (a princípio) grossa. Detalhe: ela não me respondeu o e-mail. Uma semana se passou e eu ainda estava com aquilo na cabeça: “Caramba, fiz besteira, não era para ter dado aquela resposta, daquele jeito…”. Mas eu empurrei com a barriga, simplesmente deixei para lá, à moda “Frozen”.
Hoje (seis meses depois, praticamente), ela me mandou um e-mail dizendo que aquelas palavras foram o trampolim para passar num concurso. Foi um misto de felicidade e alívio, dentro de mim. Dei meus parabéns com palavras bonitas dessa vez, rsrs.
Às vezes a gente fala algumas coisas que podem soar mal aos nossos próprios ouvidos, mas aprendi uma lição: NÃO É O QUE SE DIZ, É COMO SE OUVE!