Salve, galera!
Notícias mentirosas e apocalípticas sempre foram inerentes à sociedade humana, em todos os setores. No mundo dos concursos, isso não é diferente… Acompanhe!
– Pestana, fiquei sabendo que ultimamente as provas de português das bancas mais famosas mudaram radicalmente de perfil quanto ao conteúdo, estão bem diferentes na abordagem, né?! Pode falar mais sobre isso?!
Bem… existem algumas bancas “famosas”, como Cespe, Esaf, FCC, Cesgranrio, FGV… Vou falar sobre elas, que são as que eu mais conheço (dica de ouro: conheça bem o perfil da banca e estude os pontos mais importantes).
1) Cespe: há cerca de 14 anos, a abordagem conteudística da banca praticamente não muda – seja em nível médio, seja em nível superior -, o que pode mudar é o nível de dificuldade, mas não há consenso quanto às provas de nível médio serem mais fáceis que as de nível superior; raras provas são um ponto fora da curva (seja por cobrar mais gramática, seja por cobrar mais interpretação); algumas provas de área fiscal e Diplomata são um caso à parte; é muito polêmica, pois todo ano não só cria questões mal formuladas e passíveis de anulação, como também apresenta gabaritos equivocados e não anula questões que deveriam ser anuladas ou anula questões que não deveria anular; em condições normais de temperatura e pressão, 50% da prova é gramática e 50% é interpretação/redação oficial.
2) Esaf: há cerca de 20 anos, a abordagem conteudística da banca praticamente não muda; é muito polêmica, pois amiúde não só cria questões mal formuladas e passíveis de anulação, como também apresenta gabaritos equivocados e não anula questões que deveriam ser anuladas; em condições normais de temperatura e pressão, 70% da prova é gramática e 30% é interpretação.
3) FCC: há cerca de 17 anos, a abordagem conteudística da banca praticamente não muda – seja em nível médio, seja em nível superior -, o que pode mudar é o nível de dificuldade, mas não há consenso quanto às provas de nível médio serem mais fáceis que as de nível superior; raras provas são um ponto fora da curva (seja por cobrar mais gramática, seja por cobrar mais interpretação); algumas provas de área fiscal e de tribunais são um caso à parte, pois, há pouco mais de 5 anos, elas vêm trabalhando questões em nível alto de dificuldade por apresentarem muitas questões-híbridas e de reescritura e correção, o que toma mais tempo do candidato (para mim, são as mais difíceis); é pouco polêmica, pois raramente cria questões mal formuladas; em condições normais de temperatura e pressão, 70% da prova é gramática e 30% é interpretação.
4) Cesgranrio: há cerca de 12 anos, a abordagem conteudística da banca praticamente não muda – seja em nível médio, seja em nível superior -, o que pode mudar é o nível de dificuldade, mas não há consenso quanto às provas de nível médio serem mais fáceis que as de nível superior; raras provas são um ponto fora da curva (seja por cobrar mais gramática, seja por cobrar mais interpretação); é pouco polêmica, pois raramente cria questões mal formuladas; em condições normais de temperatura e pressão, 70% da prova é gramática e 30% é interpretação.
5) FGV: há cerca de 7 anos, a abordagem conteudística da banca mudou, virando mais interpretativa que gramatical; é muito polêmica, pois não só vem criando questões mal formuladas e passíveis de anulação, como também vem apresentando gabaritos equivocados, não anulando questões que deveriam ser anuladas; em condições normais de temperatura e pressão, 70% da prova é interpretação/semântica e 30% é gramática.
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Resumo da ópera: “Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha, sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas.” (Sun Tzu)