Salve, galera!
Veja as duas questões abaixo:
1. A oração “que os governantes não iriam mais participar do processo” funciona como complemento da forma verbal “verificou-se” em “Verificou-se que os governantes não iriam mais participar do processo”. (C/E)
2. O sentido original do texto e a sua correção gramatical seriam mantidos se o período “Supõe-se que o mecanismo de recompensa e punição representado pelo voto basta para fazer os políticos atenderem às reais necessidades de seus eleitores” fosse reescrito do seguinte modo: Aventa-se que o mecanismo de recompensa e de punição representado pelo voto basta para fazer os políticos atenderem as reais necessidades de seus eleitores”. (C/E)
GABARITO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
[Depois de ler o gabarito abaixo, copie e cole a questão nos grupos de WhatsApp dos quais você participa e acompanhe o resultado da galera. Que acha da ideia?]1. ERRADO. A oração iniciada pela conjunção integrante “que” não exerce função de complemento verbal, ou seja, não exerce função de objeto direto, e sim de sujeito. A forma verbal “verificou-se” está na voz passiva sintética, logo toda a oração subordinada substantiva exerce função de sujeito (substitua pelo “bizu” do ISSO): “Verificou-se ISSO” (ISSO foi verificado).
2. CERTO. Trocou-se um verbo sinônimo por outro: supor e aventar. A preposição implícita antes do segundo adjunto adnominal pode vir explícita depois da conjunção “e” ligando dois adjuntos adnominais. Segundo a maioria dos gramáticos consagrados, a regência do verbo “atender” (independentemente de o complemento ser coisa ou pessoa) é dupla: atender algo ou a algo, atender alguém ou a alguém, isto é, pode ser VTD ou VTI, indiferentemente. Por isso a crase é facultativa nesse caso, uma vez que a preposição “a” pode não figurar na frase.
Vivendo e aprendendo! 🙂